Quando tiveste um gesto,
assim te lembro,
perfumavas os lugares. Para os céus nocturnos
me levavas, e o mar,
e era sempre Setembro, ou podia
sê-lo. Assim vai para além do limiar
o sentido da terra
toca os filhos, as casas baixas, sempre estivais,
simples sonhos. As vivas
épocas dos amores, nas planícies
que comovem. Assim ainda sofro
os mecanismos, as hordas em cima dos fios
cortados, que te não conhecem.
...
Se visses
os pinheiros da mata no final de Maio,
é suave, e as outras
figuras da vida que esmorecem
em cadência, ida e volta.
E como noutros raios oblíquos
e sombras e ventos
és transparência mais próxima, luz
rasante sobre os campos.
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