Tantos vieram para quem estar vivo
foi ouro em que seu ferro converteram,
pelo dia chamados tantos eram
que como lençol negro a luz cobriam,
obscura multidão tal o vazio
lugar universal que biliões
de anos-luz levaria a percorrer,
nuvens de aves morrendo em sucessivo
quebrar do tempo nas escarpas gastas
da passagem, mas como atravessar
o vazio sem tempo, aquele que há-de
ser o tempo de todos? Tantos vieram
mudar seu ferro em erro, é de viver
e morrer que se trata, ferro em ferro
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