Início Autor Livros Trabalho não publicado Contacto Outros Autores Colaborações Prémio Nobel da Literatura Estatíticas de Votação
Autor Livros Trabalho não publicado Contacto Outros Autores Colaborações Prémio Nobel da Literatura Estatíticas de Votação

Prémio Nobel da Literatura

Nobel da Literatura (em sueco: Nobelpriset i litteratur) é um prémio literário concedido anualmente desde 1901. É atribuído a um autor de qualquer nacionalidade que, de acordo com as palavras do próprio Alfred Nobel, criador da distinção, tenha produzido, através do campo literário, o mais magnífico trabalho em uma direção ideal (originalmente do sueco: den som inom litteraturen har producerat det utmärktaste i idealisk riktning). O "trabalho" referido aqui significa, para Nobel, a obra inteira desse escritor, seus principais livros, sua mentalidade, seu estilo e suas filosofias, não distinguindo uma obra em particular.

A Academia Sueca é quem escolhe esse escritor e o anuncia no começo do mês de outubro de cada ano. Para muitos, é esse o maior e mais distinto prémio que um escritor ou uma escritora pode receber dentro do ramo da literatura.

O prémio é por vezes consensual e por vezes polêmico, já que muitos consideram que tem ignorado autores mundialmente reconhecidos. Alguns especialistas assinalam que grandes autores clássicos do século XX não receberam o prémio. Segundo David Remnick, director da revista The New Yorker, escritores como Marcel Proust, James Joyce ou Vladimir Nabokov deveriam ter recebido a distinção. Críticos literários como Emmanuel Carballo e Sergio Nudelstejer juntam a esta lista os nomes de Franz Kafka ou Jorge Luis Borges. Adolfo Castañón inclui ainda Julio Cortázar e Juan Carlos Onetti. Kjell Espmark, membro da Academia Sueca, indica numa obra sua mais nomes omitidos como Liev Tolstói, Émile Zola, Henrik Ibsen ou Paul Valéry, para mencionar apenas alguns.

Dois dos galardoados com o prémio recusaram-no: Boris Pasternak (1958), por forte pressão do governo soviético, e Jean-Paul Sartre (1964), que alegou que a sua aceitação implicaria perder a sua identidade de filósofo.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

1901 Sully Prudhomme

1902 Theodor Mommsen

1903 Bjørnstjerne Bjørnson

1904 Frédéric Mistral

1904 José Echegaray

1905 Henryk Sienkiewicz

1906 Giosuè Carducci

1907 Rudyard Kipling

1908 Rudolf Christoph Eucken

1909 Selma Lagerlöf

1910 Paul Heyse

1911 Maurice Maeterlinck

1912 Gerhart Hauptmann

1913 Rabindranath Tagore

1914 Não foi atribuído

1915 Romain Rolland

1916 Verner von Heidenstam

1917 Karl Adolph Gjellerup;

1917 Henrik Pontoppidan

1918 Não foi atribuído

1919 Carl Spitteler

1920 Knut Hamsun

1921 Anatole France

1922 Jacinto Benavente

1923 W. B. Yeats

1924 Władysław Reymont

1925 George Bernard Shaw

1926 Grazia Deledda

1928 Sigrid Undset

1929 Thomas Mann

1930 Sinclair Lewis

1931 Erik Axel Karlfeldt

1932 John Galsworthy

1933 Ivan Bunin

1934 Luigi Pirandello

1935 Não foi atribuído

1936 Eugene O'Neill

1937 Roger Martin du Gard

1938 Pearl S. Buck

1939 Frans Eemil Sillanpää

1940 Não foi atribuído

1941 Não foi atribuído

1942 Não foi atribuído

1943 Não foi atribuído

1944 Johannes Vilhelm Jensen

1945 Gabriela Mistral

1946 Hermann Hesse

1947 André Gide

1948 T. S. Eliot

1949 William Faulkner

1950 Bertrand Russell

1951 Pär Lagerkvist

1952 François Mauriac

1953 Winston Churchill

1954 Ernest Hemingway

1955 Halldór Laxness

1956 Juan Ramón Jiménez

1957 Albert Camus

1958 Boris Pasternak

1959 Salvatore Quasimodo

1960 Saint-John Perse

1961 Ivo Andrić

1962 John Steinbeck

1963 Giorgos Seferis

1964 Jean-Paul Sartre

1965 Mikhail Sholokhov

1966 Shmuel Yosef Agnon

1966 Nelly Sachs

1967 Miguel Ángel Asturias

1968 Yasunari Kawabata

1969 Samuel Beckett

1970 Aleksandr Solzhenitsyn

1971 Pablo Neruda

1972 Heinrich Böll

1973 Patrick White

1974 Eyvind Johnson;

1974 Harry Martinson

1975 Eugenio Montale

1976 Saul Bellow

1977 Vicente Aleixandre

1978 Isaac Bashevis Singer

1979 Odysseas Elytis

1980 Czesław Miłosz

1981 Elias Canetti

1982 Gabriel García Márquez

1983 William Golding

1984 Jaroslav Seifert

1985 Claude Simon

1986 Wole Soyinka

1987 Joseph Brodsky

1988 Naguib Mahfouz

1989 Camilo José Cela

1990 Octavio Paz

1991 Nadine Gordimer

1992 Derek Walcott

1993 Toni Morrison

1994 Kenzaburō Ōe

1995 Seamus Heaney

1996 Wisława Szymborska

1997 Dario Fo

1998 José Saramago

1999 Günter Grass

2000 Gao Xingjian

2001 V. S. Naipaul

2002 Imre Kertész

2003 J. M. Coetzee

2004 Elfriede Jelinek

2005 Harold Pinter

2006 Orhan Pamuk

2007 Doris Lessing

2008 J. M. G. Le Clézio

2009 Herta Müller

2010 Mario Vargas Llosa

2011 Tomas Tranströmer

2012 Mo Yan

2013 Alice Munro

2014 Patrick Modiano

2015 Svetlana Alexievich

2016 Bob Dylan

2017 Kazuo Ishiguro

2018 Olga Tokarczuk

2019 Peter Handke