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Ocidente


habitar no sangue
tem o problema de não
se poder receber cartas tuas.



a invenção pública
da penumbra
obriga à pólvora dos dias.



à porta das igrejas
há orquídeas
que já nascem assassinadas


a lua, com toda a prata que irradia,
também ilumina
as poças de lama.

podes
perguntar o quiseres à lua
que ela responde.

o meu nome
escreve-se adormecido
com as letras do teu.



a inquietação da voz
traz com ela o segredo
do silêncio.



no verde mais alto:
o espanto
e o nascimento.



és a mulher que vejo no mar:
sempre que te sentas
nessa varanda.



O que acha disto?