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Ida e Volta

Gabriel Del Sarto

Quando tiveste um gesto,

assim te lembro,

perfumavas os lugares. Para os céus nocturnos

me levavas, e o mar,

e era sempre Setembro, ou podia

sê-lo. Assim vai para além do limiar

o sentido da terra


toca os filhos, as casas baixas, sempre estivais,

simples sonhos. As vivas

épocas dos amores, nas planícies

que comovem. Assim ainda sofro

os mecanismos, as hordas em cima dos fios

cortados, que te não conhecem.


...


Se visses

os pinheiros da mata no final de Maio,

é suave, e as outras

figuras da vida que esmorecem

em cadência, ida e volta.


E como noutros raios oblíquos

e sombras e ventos

és transparência mais próxima, luz

rasante sobre os campos.

 

 

 

 

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