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POEMAS ESCRITOS NA UNHA

Sándor Kányádi

Chuva de arame farpado.
Os céus
baixaram-se ao nosso nível.


Haverá garganta
para gritar mais tarde
o que agora calamos?


Engole a tua língua!
Com ela podes saciar-te:
mas somente uma vez.


Domingo de Ramos.
Burro temos, mas, de Cristo,
não temos o espírito.


Ó provincianismo!
Também Mefistófeles, de pé espalmado,
é funcionário público.


Cuidado com o passado!
Ele pode embebedar-te, nunca te saciará.

 

 

 

 

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